domingo, 15 de janeiro de 2012

Por favor escreva à Presidente da AR e aos Grupos Parlamentares pedindo-lhes que estejam do lado dos animais no dia 19


Na próxima quinta-feira, dia 19 de Janeiro, a partir das 15h (depois de outros temas) será discutida no Parlamento a Petição “Pelo fim das corridas de touro em Portugal”, autoria da CAPT – Campanha Anti-Tourada de Portugal. Estará presente - em representação dos animais utilizados pela tauromaquia -, um grupo composto por ONGs de protecção dos animais e por activistas independentes. Se quiser estar presente em frente à Assembleia da República, por favor considere trazer uma braçadeira preta (a pedido do CAPT) como sinal de luto pelos animais vítimas da tauromaquia. Por favor não esqueça que estamos com a razão do nosso lado e não devemos perdê-la sob circunstância alguma, assim, pedimos a quem queria estar presente que venha em paz e não responda a provocações. O nosso comportamento deve sempre manter-se impecável; os animais merecem-nos isso.

Pedimos a todas as pessoas que lêem este apelo para que escrevam à Presidente da Assembleia da República e aos Grupos Parlamentares, pedindo-lhes que naquela discussão considerem os interesses dos animais e não os da tauromaquia. Por favor escreva a sua própria mensagem ou envie a mensagem abaixo sugerida para os seguintes contactos:

Presidente da Assembleia da República (para enviar uma mensagem à Presidente terá que colar a sua mensagem no espaço a ela destinado):
 http://www.parlamento.pt/sites/PAR/PARXIIL/Contacto/Paginas/default.aspx 

Grupo Parlamentar do PS  
Gp_ps@ps.parlamento.pt
Grupo Parlamentar do PSD  Gp_psd@psd.parlamento.pt
Grupo Parlamentar do PP  Gp_pp@pp.parlamento.pt
Grupo Parlamentar do BE  Bloco.esquerda@be.parlamento.pt
Grupo Parlamentar do PCP  Gp_pcp@pcp.parlamento.pt
Grupo Parlamentar”Os Verdes”  Pev.correio@pev.parlamento.pt

Mensagem sugerida:

Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República, 
Exmas./os Senhoras/ Senhores Deputados à Assembleia da República,

Excelências,

Tomei conhecimento de que a petição pública “Pelo fim das corridas de touros em Portugal” - apresentada pelo CAPT - Campanha Anti-Tourada de Portugal, em Julho de 2011 - , irá ser discutida em plenário da Assembleia da República no próximo dia 19 de Janeiro.

Embora saiba que alguns parlamentares são simpatizantes da tauromaquia, tenho razões para acreditar que a maioria de V. Exas. é constituída por pessoas compassivas e esclarecidas, que sabem que não é possível em 2012 ainda se acreditar que animais devem ser massacrados e posteriormente mortos para entretenimento de uma facção da população portuguesa. A ciência, fundamentada na investigação anatómica, fisiológica e neurológica dos animais usados na tauromaquia, confirma o que o senso comum revela: touros e cavalos sofrem antes, durante e depois dos espectáculos tauromáquicos. Além destas questões de âmbito cientifico e moral, apresenta-se-me ainda como ultrajante que num momento de grave crise económica, estando a maior parte das Câmaras Municipais do país com dificuldades em conseguirem cumprir os seus compromissos mais básicos e manterem todos os seus funcionários, continuem a subsidiar a actividade tauromáquica.

A tauromaquia ainda subsiste em 9 países do Mundo, mas na última década têm-se assistido a verdadeiros exercícios de civilização da sociedade, nomeadamente com a declaração de dezenas e dezenas de cidades e vilas como “Anti-touradas”, e até mesmo uma região assim foi declarada: a Catalunha. Os sinais de que estas decisões se alargarão a mais cidades, vilas, regiões, e até países, são claros, e não tenho qualquer dúvida de que o meu país será um dia um país livre de touradas.

V. Exas. foram eleitas/os meus representantes, e é como tal que vos peço que façam soar a minha posição em plenário. Não quero nem posso admitir que um país que foi pioneiro na abolição da pena de morte, e que tem estado na linha da frente do progresso civilizacional de tantas outras formas, um país para o qual contribuo mesmo em tempos difíceis, seja conhecido no seu trato aos animais como sendo uma nação bárbara, retrógrada e cruel.

Na certeza de que V. Exas. tomarão em consideração esta minha mensagem, despeço-me,
Muito respeitosamente,
De V. Exas.

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