terça-feira, 1 de abril de 2025

1/04/2025 - Marinhenses Anti-touradas fazem hoje 16 anos!

 


Parece que foi ontem que várias pessoas residentes na Marinha Grande se juntaram para tentar evitar que se realizasse a primeira tourada de sempre na Cidade. Já lá vão 16 anos!

Percebendo que havia espaço para mais uma organização pela abolição da tauromaquia, cá fomos continuando. E isto dura e dura... 

Um dia, todas as práticas tauromáquicas serão abolidas. Até lá, com mais ou menos actividade, estando ora sim ora não em redes sociais como o Facebook, cá estaremos. 

Parabéns a vocês, que também estão nesta Causa. 

sábado, 8 de março de 2025

Acção de Envio de Mensagens | Contribuição para Consulta Pública - Oposição à inventariação da "Vaca das Cordas"


Está a ser feita uma tentativa de inscrição da "Vaca das Cordas" de Ponte de Lima no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (de Portugal). Não podemos permiti-lo.

Por favor, envie uma mensagem da sua autoria, ou a mensagem abaixo sugerida, para os endereços indicados. 

Assunto: Contribuição para Consulta Pública - Oposição à inventariação da "Vaca das Cordas"

Para: inpci@patrimoniocultural.gov.pt

Bcc: marinhenses.antitouradas@gmail.com

Exmos./as. Srs./as., 

Venho, por este meio, expressar a minha total oposição à tentativa de inscrição da "Vaca das Cordas" no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

Esta prática, que consiste em restringir o movimento do animal e sujeitá-lo a uma situação de stress e sofrimento, não representa um valor cultural que deva ser protegido, mas sim uma forma de exploração e subjugação animal. 

A cultura e as tradições devem evoluir para refletir princípios éticos e de respeito pelos seres sencientes. O sofrimento dos animais não pode ser legitimado sob o argumento da preservação cultural, especialmente quando há um claro desrespeito pelo seu bem-estar. 

Há um crescente reconhecimento da necessidade de repensar práticas que envolvem sofrimento animal, promovendo alternativas que respeitem a dignidade de todos os seres sencientes. 

Apelo ao Instituto do Património Cultural para que não valide esta prática através da inventariação da mesma. 

Aguardo a consideração de V. Exas. sobre este assunto, na expectativa de que haja um parecer que reflita os valores de progresso e respeito que a sociedade contemporânea exige. 

Com os melhores cumprimentos, 

[Nome]

[Outros dados pessoais]

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Conselho Geral Fala em Bem-estar Animal e RTP Não Pode ir Contra Isto com touradas


A provedora do telespetador da RTP recebeu, no ano passado, mais de 6.300 mensagens, com destaque para temas como as touradas.

A provedora do telespetador da RTP defendeu que as linhas estratégicas do conselho independente para a estação falam no bem-estar animal, assegurando que o canal não pode ir contra esta questão “quase institucional” com a transmissão de touradas.

“Quanto às touradas, acho discutível, mas não vou entrar nessa discussão. As linhas da estratégia que o Conselho Geral Independente estabeleceu para a RTP falam no bem-estar animal. A partir daí, a situação muda drasticamente“, disse Ana Sousa Dias, em resposta aos deputados, na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Hoje em dia, a questão de transmitir ou não touradas não depende da “opinião de A, B ou C”, mas é “quase institucional”, apontou a provedora, assegurando que a RTP “não pode ir contra o Conselho Geral Independente”.

Este órgão, composto por Leonor Beleza, Alberto Arons de Carvalho, Ana Margarida de Carvalho, Isabel Medina, Isabel Pires de Lima e Vítor Caldeira, dedica-se a supervisionar e fiscalizar o cumprimento das obrigações de serviço público de rádio e televisão.

Outro dos temas levantados pelos deputados da comissão de cultura foi a publicidade, com Ana Sousa Dias a afirmar que “há, de facto, um retorno”.

Ainda assim, lembrou que existem limites na estação pública para a publicidade comercial, nomeadamente, um máximo de seis minutos por hora.

No que se refere às chamadas de valor acrescentado, entretanto repostas na estação pública como uma forma de voltar a gerar receitas, a provedora do telespetador garantiu que, pessoalmente, “detesta”.

Ana Sousa Dias destacou ainda o uso deste tipo de chamadas em concursos para ganhar dinheiro, situação perante a qual se tem manifestado contra.

A provedora do telespetador da RTP recebeu, no ano passado, mais de 6.300 mensagens, com destaque para temas como as touradas, apesar de ressalvar que os números são “exponenciados” por campanhas que surgem nas redes sociais.


[Notícia em https://eco.sapo.pt/2024/05/28/conselho-geral-fala-em-bem-estar-animal-e-rtp-nao-pode-ir-contra-isto-com-touradas/]

Histórico: Congresso Colombiano Aprova o Fim das Touradas


Notícia completa em https://www.publico.pt/2024/05/29/p3/noticia/congresso-colombiano-aprova-fim-touradas-2092214

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Viana do Castelo conclui reconversão de antiga praça de touros em multiusos desportivo


A Câmara de Viana do Castelo anunciou esta sexta-feira a conclusão da empreitada de reconversão da antiga praça de touros em complexo desportivo, iniciada em 2021, num investimento próximo de cinco milhões de euros.

A obra, que ascendeu a 4.894.362 euros, permitiu transformar os 3.800 metros quadrados e cerca de 65 metros de diâmetro da antiga arena “numa estrutura multifunções para servir o desporto e os jovens, apta para a prática de várias modalidades em simultâneo como ginástica, esgrima, patinagem artística, hóquei em patins e basquetebol”.

O piso 0 da antiga praça de touros, desativada desde 2009, ano em que a cidade se declarou anti- touradas, “conta agora com áreas comerciais, com acesso pelo exterior e independentes do edifício principal, receção, secretaria e administração, balneários, salas de treino/aquecimento, área de ginástica rítmica e artística/campo de jogos, área de ginástica de trampolins e saltos, campo de jogos e área técnica.

No primeiro piso da Praça Viana foi construída uma bancada com 240 lugares, sala de troféus, restaurante, bar, cozinha e instalações sanitárias públicas.

De acordo com a memória descritiva do projeto, a reconversão da antiga praça de touros foi executada “tendo como base o edifício existente e mantendo as caraterísticas arquitetónicas ao nível da fachada exterior e volumetria”.

A “forma, a implantação, e a estrutura principal do edifício atual foi mantida, mas a função adaptada m nova vertente desportiva”.

A reconversão da antiga praça de touros está integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), candidatado a fundos comunitários do Portugal 2020. A Praça Viana é gerida pela Escola Desportiva de Viana (EDV), em regime de comodato assinado, em 2021, entre a autarquia e a coletividade que conta atualmente com 1.300 atletas. A obra foi contestada, nos tribunais, pela Federação Portuguesa de Tauromaquia (Pro Toiro) para travar “a demolição da antiga praça de toiros”.

A Praça Viana agora concluída vai integrar a futura Cidade Desportiva que o município pretende criar. Trata-se de “um corredor verde desportivo entre a Praça Viana e o complexo desportivo Manuela Machado, com infraestruturas de desporto e lazer”

Em Jornal Vilaverdense, 23 de Fevereiro de 2024,

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Pausa nas Redes Sociais: Informação

Estamos a fazer uma pausa nas Redes Sociais. Pareceu-nos preferível desactivar temporariamente a página no Facebook do que termos a mesma online e não estarmos a prestar atenção a tudo o que se vai passando por lá.

O nosso trabalho pela abolição da tauromaquia não está suspenso, muito pelo contrário. 

Os nossos agradecimentos às pessoas que vieram aqui procurar informações sobre a nossa ausência.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Campinos em Festa II – Parte 5/5: O Ataque

No dia 26 de Novembro de 2023 realizou-se na praça de touros de Coruche um “espectáculo tauromáquico” de “variedades taurinas”, recheado de incumprimentos e actos particularmente cruéis

Tal como fazemos sempre que nos parece que há a mínima possibilidade de conseguirmos o cancelamento de um evento tauromáquico, tentámos que este evento fosse cancelado. Contactámos, uns dias antes, algumas entidades oficiais por mensagem privada (a maioria das vezes, não fazemos este tipo de contactos por carta aberta, nem pedimos a terceiros para se juntarem). O escrito que enviámos em privado, e que só hoje publicámos (porque acabámos, entretanto, por entender que o devíamos fazer), pode ser consultado aqui: Campinos em Festa II – Parte 4/5: Tentativa de Cancelamento por parte de Marinhenses Anti-touradas

Ora, desta vez, ao contrário de outras, algo nos leva a crer que alguma das entidades que recebeu a nossa missiva (da qual não tínhamos, até hoje, dado conhecimento a mais ninguém), passou, sem o nosso consentimento, informações para a comunicação social.

Um site tauromáquico, cujos autores não tinham como adivinhar que tentámos que este evento em concreto fosse cancelado, escreveu o seguinte artigo, de uma falta de rigor inqualificável, do qual juntamos capturas de ecrã.  


Respondendo às principais acusações que nos foram feitas no artigo do mencionado site:

Sim, tentámos que o evento fosse cancelado, mas sem que o campino ficasse prejudicado. Com efeito, pedimos à Câmara Municipal de Coruche (uma das organizadoras do evento de 2022 no qual o campino se lesionou) para fazer um donativo ao próprio, em vez de apoiar o evento de 2023 em questão. Se isto se pode considerar “atacar”, nem sabemos o que chamar ao que viriam a fazer aos jovens bovinos que foram obrigados a participar no “espectáculo”, esses, sim, atacados no decorrer do mesmo.

É possível que tenham sido enviados “inúmeros e-mails para diversas entidades questionado a legalidade do evento, bem como a sua fundamentação”, pois a contestação à tauromaquia é enorme. Mas, desta vez, ao contrário do que se pode infererir da leitura de um artigo Touro e Ouro, nós não pedimos mesmo a ninguém para enviar e-mails (e nem sequer nos foi dado conhecimento desses envios).

Quanto à afirmação “O grupo anti-taurino “Marinhenses Anti-Touradas”, cujos rostos ninguém parece conhecer (…)”, não somos um grupo anti-taurino mas uma organização anti-touradas, e não andamos nisto para ficarmos conhecidos, pelo que não é habitual publicarmos fotos nossas nas redes sociais. 

Como é natural, não frequentamos propriamente os mesmos locais que os defensores das touradas frequentam. Ainda assim, temo-nos cruzado com pessoas defensoras da tauromaquia nalgumas ocasiões. Tal aconteceu, por exemplo, algumas vezes na Assembleia da República, numa das quais um ganadeiro nos fez um gesto ameaçador à distância. Vimos sempre por lá elementos da Protoiro, mas ninguém do Touro e Ouro. 

Em 2013, estivemos na bancada da Fundação Champalimaud a assistir a um Prós e Contras, onde estiveram igualmente os autores do Touro e Ouro, mas não tínhamos nada para lhes dizer. Por acaso, nesse dia, e por nossa iniciativa, até falámos com elementos da Protoiro. 

Talvez os autores do Touro e Ouro tenham passado perto de nós nalgumas manifestações junto a praças de touros, pois já estivemos em inúmeros protestos deste tipo, tendo havido anos em que não falhámos um único. Só que em todos estes eventos, na verdade, nem sempre estivemos identificados (com cartazes, faixas ou camisolas), pois raramente estamos identificados sem que nos seja especificamente sugerido/pedido pelos organizadores dos mesmos.

Porém, há imagens nossas, onde estamos identificados como “Marinhenses Anti-touradas” em vários Jornais, como, por exemplo, no JN, que até inseriu uma foto que nos tirou numa capa. Ora, se os nossos nomes não são propriamente conhecidos, o mesmo não se pode dizer de alguns dos rostos. 

Apenas os rostos e nomes dos elementos dos Marinhenses Anti-touradas que administram as páginas da organização nas redes sociais não são, efectivamente, conhecidos. É que, há uns anos, aconteceu algo demasiado grave (que optámos por não tornar público), e esses administradores passaram a ser exclusivamente pessoas que nunca nos representaram nem nos vão representar em lado nenhum. Esta foi a forma que encontrámos de poder continuar a trabalhar com um mínimo de condições de segurança. 

De resto, não é difícil de perceber esta protecção voltada exclusivamente para quem faz as publicações e comentários em nome da organização Marinhenses Anti-touradas nas redes sociais. Basta atentar nalgumas mensagens e comentários que tiveram origem na publicação de incentivo ao ódio feita no Facebook do Touro e Ouro. 

É isto:

Texto do artigo Touro e Ouro para o qual remete a publicação Touro e Ouro no Facebook:
"O grupo anti-taurino 'Marinhenses Anti-touradas' cujos rostos ninguém parece conhecer (...) está a atacar o evento campinos em festa (...)" (texto completo disponível mais acima, clicando na primeira e segunda imagens). 

Mensagem que recebemos em privado (de alguém que também comentou na referida publicação):

  • "só a tiro"


Comentários à publicação de incentivo ao ódio feita no Facebook do Touro e Ouro:
  • "gentalha que não faz falta à humanidade"
  • "saíam com as orelhas bem aviadas"
  • "Peguem nos de caras!"
  • "mas será que não acontece nada a estes porcos!!" e "vara de marmeleiro" 
  • "Eram bem corridos..." a murro, pontapé e cabeçadas (assim entendemos) 
  • "um toiro para largar a essa gente parasita" 
  • "umas farpas curtas ou não"
  • "Meter esses anti-taurinos no campo junto aos touros a ver a resistência deles" e "verdade"
  • "Só á VARADA"
  • "ate quando temos k aguentar estes ranhosos"
  • "Torcidados era pouco"
  • "um touro bravo para os marrar"
  • "só a tiro"
  • "Soltai-lhe um touro"
  • "uma sova à antiga"
  • "porradinha"
  • "Porrada porrada"