Engrosse ainda mais o processo mais volumoso do Gabinete do Provedor do Telespectador da RTP: o que regista opiniões contra a transmissão de touradas.
Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida (ou outra que lhe pareça apropriada), e divulgue esta iniciativa. (Evento no fb: https://www.facebook.com/events/191313777744788/)
▼▼▼▼▼ MENSAGEM
SUGERIDA ▼▼▼▼▼
Assunto:
Programa do Provedor / RTP e a tauromaquia – Críticas e Sugestões
Exmo.
Sr. Provedor,
Não
posso deixar de me manifestar a propósito do programa Voz do Cidadão emitido em
18 de Janeiro (http://www.rtp.pt/play/p1300/e141093/voz-do-cidadao). Considero muito
positivo o assunto “transmissão de touradas” ter merecido destaque e agradou-me
escutar que, entre o que de mais significativo chegou ao Gabinete do Provedor,
o processo mais volumoso é o que regista opiniões contra a transmissão de
touradas. Porém, embora acreditando nas boas intenções e neutralidade de V.
Exa., achei o programa tendencioso, com um descabido excerto a propósito das
escolas de tauromaquia que me pareceu não mais ter visado do que promovê-las, e
iníquo ao ponto de o tempo total das intervenções a favor da emissão de
touradas ter sido mais do triplo do das contrárias.
Aproveito esta ocasião para transmitir a V. Exa o meu sentir e pensar
sobre a postura da estação pública de televisão em relação à tauromaquia:
- A RTP deveria reger-se por uma ética que recusasse a emissão de
espectáculos que comportam violência real (e fomentam o exercício de violência
contra animais e pessoas). A Lei n.º 92/95 de 12-09 (na redação da Lei n.º 19/2002
de 21-07) proíbe expressamente “todas as violências injustificadas contra
animais (..) infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões
a um animal” (art.º 1.º, n.º 1). E embora esta mesma lei excepcione
expressamente as touradas desta proibição, não o faz aduzindo que elas não são violentas
(nem o poderia fazer, tendo em conta que as touradas implicam a inflicção de
sofrimento cruel, intenso e prolongado a animais). Independentemente de as
touradas serem legalmente permitidas em praças de touros, o tipo de violência que
implicam deveria ser, para a RTP, um argumento com mais peso do que qualquer
outro (seja ele qual for) e determinar a sua não transmissão;
- A RTP deveria respeitar os muitos portugueses e as muitas portuguesas que,
tal como eu, sentem pela tauromaquia uma profunda repulsa - sentimento muito
mais forte do que um simples “não gostar” -, abstendo-se de emitir espectáculos
tauromáquicos;
- Sendo a tauromaquia um tema fracturante da sociedade portuguesa, a
RTP, enquanto televisão do Estado, jamais deveria envolver-se promocional, logística e financeiramente na
promoção, organização e exibição de touradas. Fazendo-o, deveria, no mínimo, ser
imparcial e proporcionar à defesa dos animais e à oposição às touradas o
mesmo apoio que presta à tauromaquia – mas nada disto acontece, numa televisão
em relação à qual, nem mesmo quem decidir boicotá-la por abominar touradas,
passa, por esse motivo, a ter direito à isenção de pagamento de contribuição
audiovisual.
Na expectativa de que V. Exa. considere este meu protesto provido de
razão, apresento os meus melhores cumprimentos,
(Nome)
(Telefone)
(E-mail)
ResponderEliminarcom; sortesdegaiola.acosta@gmail.com
Assunto: M A I S U M E S C L A R E C I M E N T O
Como já escrevi e comentei, foi em blogs dos "contra", dos antitaurinos, que tomei conhecimento de que já em 1809 havia quem quisesse acabar com as tourdas.Comentei tal notícia salientando que, sendo essa intenção existente há 209 anos sem nada se modificar, era demonstração da força e implantação da Tauromaquia.
Atualmente existem os que não gostam de touradas mas que, democraticamente, não hostilizam os que delas gostam. Os que não as apreciam e, ordeiramente, comunicam a sua antipatia. Finalmente há os que nunca viram uma tourada.Todavia, matreiramente, levados pelo desejo de protagonismo, aproveitam a popularidade que elas têm para, opondo-se às mesmas, através de manifestações ruídosas e coreografadas, obterem a ambicionada visibilidade ( o seu verdadeiro desejo).
Com o auxílio de Manuel Peralta de Godinho e Cunha, valoroso forcado retirado, braço direito do valente FORCADO João Nunes Patinhas, Cabo e fundador do G.F.Amadores de Évora, volto ao assunto. Isto porque o Manuel, apanhado pelo "virus" da Tauromaquia, nunca mais a deixou. Através dos livros que escreve: PRAÇA DE SANTARÉM - 40 ANOS DO G.F.AMADORES DE ÉVORA - JOÃO PATINHAS /UM FORCADO - À BARBELA. Com o pseudómino de Manuel da Gica: MOSCAS TAUINAS - O GATO DO CAMPO PEQUENO, vai manifestando de forma criteriosa e entusiasta, a sua aficion.
Estudioso como é do fenómeno taurino, deu-me a conhecer um acontecimento que tanto eu como, certamente, os belicosos mas inconsequentes "contra", os anti touradas, (aliás se conhecessem e divulgassem, faziam asneira ainda maior que a dos 209 anos). Ignorávamos: QUE A BULA DO PAPA PIO V, "DE SALUTIS GREGIS" QUE PROIÍBIA OS ESPETÁCULOS TAUROMÁQUICOS, FILIPE I DE ESPANHA E D.SEBATIÃO DE PORTUGAL, CONSCIENTES DO APREÇO QUE PELO ESPETÁCULO TAUROMÁQUICO OS SEUS SÚBDITOS TINHAM E SENDO ELES TAMBÉM, APRECIADORES DO MESMO, PARA NÃO DAR ASO A QUE HOUVESSE CONTESTAÇÃO POPULAR, NÃO A APOIARAM..
QUE OS "CONTRA"/OS ANTI TOURADAS, PONDEREM NESTE FACTO E PONHAM DE PARTE A SUA UTÓPICA AMBIÇÃO. Nem Papa nem Reis acabaram com as touradas.....
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
Caro Sr. Carlos,
EliminarTudo tem um fim! Mas se acha que a tauromaquia jamais será abolida, talvez deva repensar as suas atitudes.
Bom fim de semana.
A sério!? Será que foi porque leram Chaubet?
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