Por ser aficionado à Tauromaquia sou, através da internet e a coberto do anonimato ou pseudónimos, violentamente insultado, por vezes grosseiramente, por pessoas travestisadas de candidas e caridosas almas. A agressividade e atrevimento é de tal ordem que, para evitar conflitos, a PSP criou um espaço onde se posicionam os "contras". A necessidade de tal prevenção, denuncia bem o "pacifismo"destes contestatários.....
A existência do BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME - CONVERSA AMIGA - ASSOCIAÇÃO CONTRA A FOME - COZINHA COM ALMA - HERÓIS DO MAR e ainda, sei, há mais, são grupos de PESSOAS moralmente bem formadas, que se preocupam com o sofrimento alheio. Infelizmente no entanto, em número insuficiente. É mesmo esta a razão porque, tomando em consideração o entusiasmo, imaginação, perseverança, postas pelos "contras", nas suas ruidosas demonstrações anti touradas, e partindo do principio de serem verdadeiros os seus bons sentimentos e sensibilidade, me ocorreu fazer uma sugestão.Dar-lhes a conhecer a existência destas organizações de solidariedade e a necessidade que elas têm de colaboradores.
O conhecimento da escassez de membros com que elas se debatem, talvez os motive a ajudá-las. A porem ao seu dispor, os bons sentimentos que reivindicam. Não terão a cobertura mediática que as caricatas manifestações diante das praças de toiros têm mas, a serem verdadeiros os bons sentimentos que apregoam, certamente lhes bastará a consciência de terem mostrado a sua empatia e preocupação pelos menos afortunados.
Pedimos desculpa por só agora estarmos a responder a este seu comentário, mas como o inseriu numa publicação de 2013, estava a passar-nos despercebido.
Uma vez que o senhor já nos tinha deixado este mesmo comentário na nossa página no Facebook, ao qual respondemos, no próprio dia, segue-se uma cópia da resposta que então lhe deixámos:
"Caro Carlos,
Lamentamos que seja tão violentamente insultado. Sabemos como isso é desagradável. Da nossa parte, fazemos por não insultar quem quer que seja. Não utilizamos a Internet com esse fim. E quanto a manifestações, até hoje apenas organizámos uma, e fomos informalmente co-organizadores de uma outra, sendo que, em ambos esses protestos, estivemos sempre em silencio e nenhum dos cartazes utilizados tinha mensagens objectivamente ofensivas. O direito de reunião está consagrado na Constituição da República Portuguesa e prevê que estejam presentes, de forma preventiva, agentes de autoridade, para o caso de, eventualmente, surgir a necessidade de repor a ordem. Isso acontece quer nos protestos pela abolição da tauromaquia, quer noutros, como, por exemplo, os dos professores (que são igualmente “acantonados”, para utilizarmos uma expressão sua). Exercer esse direito fundamental de reunião (manifestação), não é obrigatoriamente (nem usualmente) sinónimo de não ser pacifista. Podemos dizer-lhe, a título de exemplo, que na Marinha Grande, numa dessas manifestações supra mencionadas, nos arremessaram um número considerável de objectos, e que o nosso pacifismo foi de tal ordem que a PSP nem sequer teve necessidade de intervir.
Quanto às organizações que referiu, elas são bastante conhecidas. Existem mais uns milhares do mesmo género no nosso país. Felizmente, há quem se preocupe com os mais desprotegidos, sejam eles animais humanos ou não humanos. E, claro está, que não existe qualquer incompatibilidade em fazer voluntariado em mais que uma organização, abraçando causas tão diversas, mas com tanto em comum, como: zelar pelo bem-estar e dignidade de, por exemplo, pessoas sem abrigo (que felizmente estão protegidas por legislação que não permite que sejam obrigadas a participar em espectáculos de humilhação em público); ou zelar pelo bem-estar e dignidade de animais não humanos, propriedade ou não de humanos. Claro que quanto mais voluntários houver, melhor! E até ficamos felizes quando vemos aficionados das touradas preocupados em angariar voluntários para causas humanitárias. Esse é sem dúvida um bom caminho para ajudar. Que elas sejam ajudadas com voluntariado, em vez de receberem esmolas provenientes de eventos como as touradas, em que se maltratam uns para se fazer de conta que se ajudam outros.
A sua sugestão de fazermos voluntariado em entidades de apoio a pessoas desfavorecidas é muito bem aceite. Não faltam pessoas ligadas à causa animal, incluindo à nossa organização, que já o fazem e, de facto, quantos mais formos, melhor.
Aproveitamos a oportunidade para lhe deixar também a seguinte sugestão: proponha aos aficionados da tauromaquia da sua rede de contactos que sempre que eles considerarem assistir a uma tourada de beneficência, optem antes por entregar metade do valor do bilhete directamente à instituição a beneficiar, e ofereçam a essa instituição um número de horas de voluntariado equivalente àquele em que estariam a assistir à tourada. Será um apoio muito mais rentável, muito mais bem-intencionado e totalmente livre de crueldade.
S U G E S T Ã O E E S P E R A N Ç A
ResponderEliminarPor ser aficionado à Tauromaquia sou, através da internet e a coberto do anonimato ou pseudónimos, violentamente insultado, por vezes grosseiramente, por pessoas travestisadas de candidas e caridosas almas. A agressividade e atrevimento é de tal ordem que, para evitar conflitos, a PSP criou um espaço onde se posicionam os "contras". A necessidade de tal prevenção, denuncia bem o "pacifismo"destes contestatários.....
A existência do BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME - CONVERSA AMIGA - ASSOCIAÇÃO CONTRA A FOME - COZINHA COM ALMA - HERÓIS DO MAR e ainda, sei, há mais, são grupos de PESSOAS moralmente bem formadas, que se preocupam com o sofrimento alheio. Infelizmente no entanto, em número insuficiente. É mesmo esta a razão porque, tomando em consideração o entusiasmo, imaginação, perseverança, postas pelos "contras", nas suas ruidosas demonstrações anti touradas, e partindo do principio de serem verdadeiros os seus bons sentimentos e sensibilidade, me ocorreu fazer uma sugestão.Dar-lhes a conhecer a existência destas organizações de solidariedade e a necessidade que elas têm de colaboradores.
O conhecimento da escassez de membros com que elas se debatem, talvez os motive a ajudá-las. A porem ao seu dispor, os bons sentimentos que reivindicam. Não terão a cobertura mediática que as caricatas manifestações diante das praças de toiros têm mas, a serem verdadeiros os bons sentimentos que apregoam, certamente lhes bastará a consciência de terem mostrado a sua empatia e preocupação pelos menos afortunados.
Esperançado em que esta sugestão seja aceite.
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
Caro Sr. Carlos,
EliminarPedimos desculpa por só agora estarmos a responder a este seu comentário, mas como o inseriu numa publicação de 2013, estava a passar-nos despercebido.
Uma vez que o senhor já nos tinha deixado este mesmo comentário na nossa página no Facebook, ao qual respondemos, no próprio dia, segue-se uma cópia da resposta que então lhe deixámos:
"Caro Carlos,
Lamentamos que seja tão violentamente insultado. Sabemos como isso é desagradável. Da nossa parte, fazemos por não insultar quem quer que seja. Não utilizamos a Internet com esse fim. E quanto a manifestações, até hoje apenas organizámos uma, e fomos informalmente co-organizadores de uma outra, sendo que, em ambos esses protestos, estivemos sempre em silencio e nenhum dos cartazes utilizados tinha mensagens objectivamente ofensivas. O direito de reunião está consagrado na Constituição da República Portuguesa e prevê que estejam presentes, de forma preventiva, agentes de autoridade, para o caso de, eventualmente, surgir a necessidade de repor a ordem. Isso acontece quer nos protestos pela abolição da tauromaquia, quer noutros, como, por exemplo, os dos professores (que são igualmente “acantonados”, para utilizarmos uma expressão sua). Exercer esse direito fundamental de reunião (manifestação), não é obrigatoriamente (nem usualmente) sinónimo de não ser pacifista. Podemos dizer-lhe, a título de exemplo, que na Marinha Grande, numa dessas manifestações supra mencionadas, nos arremessaram um número considerável de objectos, e que o nosso pacifismo foi de tal ordem que a PSP nem sequer teve necessidade de intervir.
Quanto às organizações que referiu, elas são bastante conhecidas. Existem mais uns milhares do mesmo género no nosso país. Felizmente, há quem se preocupe com os mais desprotegidos, sejam eles animais humanos ou não humanos. E, claro está, que não existe qualquer incompatibilidade em fazer voluntariado em mais que uma organização, abraçando causas tão diversas, mas com tanto em comum, como: zelar pelo bem-estar e dignidade de, por exemplo, pessoas sem abrigo (que felizmente estão protegidas por legislação que não permite que sejam obrigadas a participar em espectáculos de humilhação em público); ou zelar pelo bem-estar e dignidade de animais não humanos, propriedade ou não de humanos. Claro que quanto mais voluntários houver, melhor! E até ficamos felizes quando vemos aficionados das touradas preocupados em angariar voluntários para causas humanitárias. Esse é sem dúvida um bom caminho para ajudar. Que elas sejam ajudadas com voluntariado, em vez de receberem esmolas provenientes de eventos como as touradas, em que se maltratam uns para se fazer de conta que se ajudam outros.
A sua sugestão de fazermos voluntariado em entidades de apoio a pessoas desfavorecidas é muito bem aceite. Não faltam pessoas ligadas à causa animal, incluindo à nossa organização, que já o fazem e, de facto, quantos mais formos, melhor.
Aproveitamos a oportunidade para lhe deixar também a seguinte sugestão: proponha aos aficionados da tauromaquia da sua rede de contactos que sempre que eles considerarem assistir a uma tourada de beneficência, optem antes por entregar metade do valor do bilhete directamente à instituição a beneficiar, e ofereçam a essa instituição um número de horas de voluntariado equivalente àquele em que estariam a assistir à tourada. Será um apoio muito mais rentável, muito mais bem-intencionado e totalmente livre de crueldade.
Tenha uma noite tranquila."