quinta-feira, 29 de setembro de 2011

I Festival Taurino de Penela - Pedido de Cancelamento


Ainda estamos a tempo de conseguir que a primeira tourada prevista para Penela seja cancelada. Por favor, envie a mensagem sugerida pelo MOVIMENTO INTERNACIONAL ANTI-TOURADAS, ou outra de sua autoria,

Para:
cmpenela@cm-penela.pt,gab.presidente@cm-penela.pt,antonio.alves@cm-penela.pt,
div.cultura@cm-penela.pt,gab.imprensa@cm-penela.pt

Cc:
geral@bvpenela.pt,secretaria@bvpenela.pt,penela.melhor@gmail.com,IMAB@iwab.org

Mensagem sugerida:

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Penela,

Tive conhecimento, através da vossa website (http://www.cm-penela.pt/destaque.php), que no próximo dia 2 de Outubro se realizará nessa cidade o I Festival Taurino e que parte da receita desse "espectáculo" reverterá para os Bombeiros Voluntários de Penela.

As touradas são eventos inaceitáveis em termos éticos e morais porquanto têm como finalidade divertir uns quantos à custa da tortura e do sofrimento de um animal não humano que não desejou ou deseja estar numa praça.

Acredito que na qualidade de edil de Penela, terá concerteza como objectivo melhorar a vida da sua cidade bem como a vida dos seus concidadãos, ora a realização de uma tourada, não é concerteza uma forma de melhorar a vida dos seus municípes, antes pelo contrário.

Aquilata-se a  qualidade de um autarca pela forma como gere o seu município e isso passa pela qualidade de vida que confere aqueles que o elegeram, pela qualidade de empreendimentos que concede à cidade e pela qualidade de educação dada, entre outros. As touradas são exactamente o oposto de tudo o que atrás foi dito.

Pelo exposto, venho requerer a V.Exa., que cancele a referida tourada substituindo a mesma por outro tipo de actividades que passem pela educação dos seus municípes no sentido de respeitarem os animais e a natureza.

Esperando uma resposta positiva, susbscrevo-me,

Atentamente,
Nome/Localidade/País
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sábado, 24 de setembro de 2011

Monumental de Barcelona - De Antro de Tortura a Centro de Respeito Animal


As touradas vão acabar. Amanhã (25/09), a Monumental de Barcelona vai fechar :)

Eis uma excelente proposta para lhe dar VIDA da autoria do arquitecto Xavier Vilalta:

Barcelona Ecological Center / XV Studio
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Courtesy of 
The Barcelona Ecological Center (BEC) is a proposal of XV Studio about the future of the Bullfight Plaza ‘Monumental’ in Barcelona, . The concept is radical: Transforming the bullring into a center of research and leisure regarding to environmentally friendly activities, especially the ones that respect and take care of animals. In other words, to use all the elements that already exist now in the ring to be reused in the opposite way. More images and architects’ description after the break.

Courtesy of XV Studio
The proposal reuses the existing structure located under the stands for laboratories and companies working in field of ecology such as WWF, Greenpeace or Body Shop or other local companies. On top of the grades are placed bars and restaurants that use food from a certified production chain that respects both environment and animals.

Courtesy of XV Studio
In the center of the ring is so called “Sport ring” (as it was already called when it had been built in 1914) with sports activities and competitions such as beach volleyball, beach football or kite skating.

diagram 01
The BEC can be an example of how to reuse these obsolete structures by transforming them into centers of activities with new values that generate higher quality economy.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Aficionados Desesperados - Catalunha

Faz mais de um ano que as corridas de touros foram proibidas na Catalunha, entrando a lei em vigor em 1 de Janeiro de 2012. Foi com 68 votos a favor, 55 contra, e 9 abstenções que o parlamento catalão aprovou uma iniciativa legislativa popular, proposta por 180 mil cidadãos.

Os aficionados da tauromaquia não se conformam com este sinal mundial de evolução e têm feito de tudo um pouco para tentar que a lei aprovada o ano passado não chegue a entrar em vigor. O desespero é tanto que até já protestam na rua, conforme se pode verificar na foto abaixo, onde se pode perceber que meia dúzia de aficionados, vigiados por pelo menos um agente de autoridade policial, empunham cartazes em frente à Monumental de Barcelona.

Notícia ABC.es (http://www.abc.es/20110919/local-cataluna/abci-quiere-pactar-moratoria-toros-201109191634.html):

CATALUÑA

El PPC quiere pactar con CiU una moratoria al fin de los toros en Cataluña

Sánchez-Camacho ha dado a entender que tendrá en cuenta también la posición del gobierno catalán respecto a las corridas de toros a la hora de posicionarse sobre las cuentas

La presidenta del PPC, Alícia Sánchez-Camacho, ha avanzado hoy que su partido se propone "negociar" con CiU una moratoria a la prohibición de celebrar corridas de toros en Cataluña, que entrará en vigor el 1 de enero de 2012.
Aunque esa es la fecha que marca la Iniciativa Legislativa Popular (ILP) que se aprobó en julio del año pasado en el Parlamento catalán, Sánchez-Camacho ha insistido en que el PPC no dará su brazo a torcer y que intentará mantener estos festejos taurinos en Cataluña.
De hecho, la líder del PPC ha avanzado que este domingo acudirá a la última corrida en la Monumental, la única plaza de toros en activo en Cataluña, en la que participará el torero José Tomas.
Aunque el PPC sitúa la creación de empleo como una de las prioridades básicas para avenirse a negociar los presupuestos de la Generalitat para 2012, Sánchez-Camacho ha dado a entender que tendrá en cuenta también la posición del gobierno catalán respecto a las corridas de toros a la hora de posicionarse sobre las cuentas.
La dirigente del PPC ha avanzado que exigirá al Govern que no negocie "indemnizaciones millonarias" para los afectados por la prohibición de los toros -el principal la familia Balañá, propietaria de La Monumental- mientras a la sociedad "se le piden sacrificios en educación y sanidad".
De esta forma, Sánchez-Camacho ha dejado claro que usará el argumento de la inoportunidad de las indemnizaciones en el actual contexto de crisis económica para tratar de evitar el fin de las corridas de toros en Cataluña.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Trinta minutos de agonia para divertir Tordesilhas


Treinta minutos de agonía para divertir a Tordesillas

Los participantes del Torneo del Toro de la Vega matan a un nuevo astado a lanzazo




Treinta minutos. Es el tiempo que tardó en morir el toro —desde que sufrió el primer lanzazo— al que alguien apodó Afligido y que, para su desgracia, acabó convertido en la víctima de las fiestas del Toro de la Vega, en Tordesillas (Valladolid).

Afligido cayó al suelo después de que Óscar Bartolomé Hernández le clavase su lanza en el costado izquierdo provocándole una profunda herida. Antes, el toro había intentado huir perseguido por más de 200 personas armadas con lanzas, ya fuera a pie o a caballo.

En el suelo, mientras se desengraba, el astado miraba a las más de cincuenta personas que instaban a que Óscar lo matase —según las normas del Torneo, el primero en alcanzar al toro tiene el derecho sobre su vida—. Afligido aún sufriría varios lanzazos más, de los que intentaría zafarse sin éxito.

Cuando comenzó a agonizar, los habitantes de Tordesillas defensores de su fiesta mostraron sus vergüenzas al tapar el cuerpo del astado con de lonas de plástico. No querían que nadie viese la muerte de Afligido. Conscientes de la brutalidad y crueldad de sus acciones, se cuidaron de que ninguna persona pudiese grabar lo sucedido. Un equipo de investigación de Igualdad Animal, no obstante, logró captar los hechos.

Un grupo de entre cinco y diez personas pisaron entonces al toro, que todavía luchaba por levantarse. Le cortaron el rabo mientras este aún seguía con vida. Intentaron matarlo golpeándole en la cabeza con diversos objetos. Según pudo ver un investigador de Igualdad Animal, primero usaron un destornillador, pero el toro continuaba respirando. Usaron cualquier objeto punzante que tenían a su alcance, pero ninguno consiguió terminar con la vida de un agonizante Afligido, que bajo las lonas emitía una respiración entrecortada. Tras media hora de tortura, el astado fue finalmente apuntillado y falleció.

Su cuerpo sería arrastrado y transportado hasta un tractor mientras los asistentes —incluidos niños— se acercaban a ver el reguero de sangre que dejaba.

Media hora de maltrato animal para orgullo de Tordesillas.

domingo, 11 de setembro de 2011

Resposta a uma questão colocada no Facebook pelo Sr. Provedor do Telespectador da RTP



Os argumentos da TVE serão aplicáveis à situação portuguesa para a não transmissão de corridas? Ou a situação é diferente e exige soluções diferentes?


RESPOSTA À PRIMEIRA PARTE DA QUESTÃO -
“Os argumentos da TVE serão aplicáveis à situação portuguesa para a não transmissão de corridas?”


Caro Sr. Provedor,


A TVE deixou de emitir corridas de touros em 2006 (1) devido aos elevados custos de cada tourada e (2) por algumas serem passadas em horário em que as crianças ainda vêem televisão.
(Vide1.ºparágrafo               http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspxcontent_id=1726967&seccao=Televis%E3o)


(1) Se o argumento dos elevados custos se deve aplicar, ou não, à situação portuguesa:
Nunca tivemos acesso a dados que nos permitam saber qual é o reflexo da transmissão de corridas de touros nas contas da RTP (esses dados existem?), mas tudo nos leva a crer que as touradas as prejudicam. Que deduzir numa situação em que a RTP, não só transmite touradas, como também as promove e co-organiza nos moldes em que o faz? Nesta perspectiva, parece-nos sensato, principalmente no momento que o nosso país atravessa, que caso estes dados não existam, ou se saiba que a transmissão e/ou a promoção e organização de touradas dá prejuízo à entidade, se eliminem imediatamente todas as despesas relacionados com uma actividade que divide a sociedade portuguesa e tem sido alvo de tanta contestação: a tauromaquia. (Não significa isto que se deva manter a transmissão de corridas de touros caso os custos não sejam elevados, mas apenas que se as corridas de touros estiverem a dar prejuízo, ou menos lucro do que transmissão doutros programas, este pode ser mais um argumento contra a transmissão de touradas.)


(2) Se o argumento de algumas touradas serem passadas em horário em que as crianças vêem televisão se deve aplicar, ou não, à situação portuguesa:
À primeira vista, tendo em conta que, actualmente, em Portugal, as touradas costumam ser transmitidas a partir das 22:30, pode até parecer que não. Mas todos sabemos que no nosso país, principalmente no Verão, há um número muito significativo de crianças que apenas deixam de ver televisão muito depois dessa hora. Se até nas praças de touros podemos encontrar, entre as 22:30 e as 24:00, muitas crianças (basta vermos imagens da mais recente corrida de touros na Nazaré, em que se fizeram grandes planos de várias, algumas com idades inferiores 6 anos, com entrevistas incluídas), não podemos de maneira nenhuma assumir que não existem muitas crianças portuguesas a assistir a touradas pela televisão. Ora, se até já houve, em 2008, numa altura em que esta estação chegava ao cúmulo de emitir touradas à tarde, uma juíza que, na sequência duma providência cautelar interposta contra a RTP - considerou provado que a tourada é um “programa violento, susceptível de influenciar negativamente a construção e o desenvolvimento da personalidade de crianças e adolescentes, dessensibilizando-as relativamente ao exercício da violência contra, e ao sofrimento dos, outros, em particular dos animais” -, sabendo-se que as crianças em Portugal assistem a corridas de touros até mesmo em horário nocturno, é claro que o argumento de que as touradas são transmitidas em horário em que as crianças vêem televisão pode, e deve, ser utilizado como um dos que justificam o fim da transmissão televisiva de touradas.


RESPOSTA À SEGUNDA PARTE DA QUESTÃO -
“Ou a situação é diferente e exige soluções diferentes? “


A maior diferença entre as duas situações é que a RTP, além de, à semelhança do que a TVE fazia até 2006, transmitir espectáculos tauromáquicos, vai ainda mais longe, envolvendo-se fortemente na promoção e organização de touradas e outras actividades tauromáquicas e tomando partido a favor de uma actividade cruel e tão repudiada em Portugal, beneficiando - vergonhosamente – a indústria tauromáquica. O MÍNIMO QUE SE DEVE EXIGIR À RTP é que comece por ser imparcial e que, por exemplo, numa fase, como a que corresponde aos últimos dois anos, em que cada vez mais telespectadores criticam a sua postura, não responda com a transmissão de ainda maior número de espectáculos tauromáquicos em 2011 do que em 2010.


Quando a RTP entender que deve deixar de transmitir espectáculos tauromáquicos pode utilizar vários argumentos, além dos utilizados pela TVE, como sejam:
- As Corridas de Touros são espectáculos de violência gratuita e, ao transmiti-las, está a apresentar programas susceptíveis de prejudicar manifesta, séria e gravemente a livre formação da personalidade de crianças e adolescentes;
- Os espectáculos tauromáquicos, além de dividirem a sociedade portuguesa, incomodam profundamente uma percentagem de portugueses que não pode ser ignorada, nomeadamente por uma estação que pertence ao Estado Português;
- Enquanto concessionária do serviço público de televisão, tem obrigações que vão muito para além de uma dimensão jurídica e por isso a sua actuação deve estar, também, enquadrada numa dimensão ética e comportamental irrepreensível, devendo, como tal, rejeitar a transmissão de touradas (e outras actividades tauromáquicas), que são espectáculos medievais bárbaros e decadentes, e reger-se por valores éticos e civilizacionais modernos - nos quais o respeito pelos animais se inclui;
- Etc.


Com os melhores cumprimentos,
MARINHENSES ANTI-TOURADAS