sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Objectivo: ZERO Touradas Televisionadas

Graças a toda a pressão que tem sido feita sobre as televisões e anunciantes, o número de touradas televisionadas decresceu substancialmente de 2012 para 2013. Temos razões para acreditar que este ano a TVI não transmitirá qualquer tourada. A RTP passou de 10 para 3.  


Só há uma maneira de acabar com a emissão televisiva de touradas: Não haver anunciantes interessados nos blocos publicitários! Por favor, faça a sua parte! Denuncie as marcas que estão a ajudar a tauromaquia a sobreviver! Clique na imagem e partilhe!




quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Toiros Não Têm Guelras Nem Barbatanas - Opinião de Um Aficionado das Touradas à Corda


DIÁRIO INSULAR 17.ago.2013

Toiros não têm guelras nem barbatanas

Heliodoro Tarcísio


Não costumo escrever a pedido mas vou fazê-lo desta vez, para atender a solicitação de um bom amigo e porque concordo com ele neste assunto. Será um texto curto, para transmitir uma mensagem específica. Nascido em S. Jorge, cresci na Terceira e sempre gostei das touradas à corda. Ainda hoje, quando já não sou jovem, a não ser de espírito, vêem-me com frequência nas touradas e não sobre as paredes nem nas tascas mas sim na rua, de calções e sapatilhas, correndo atrás do touro, para apanhar todas as peripécias.

Também me interesso pelas touradas de praça, sobretudo à Portuguesa, mas neste caso tenho opiniões firmes e pouco ortodoxas. Todavia, não vou abordar essa área hoje.

Há muita coisa que me atrai nas nossas touradas à corda, a admiração pelos próprios animais, quantas vezes magníficos exemplares, pela sua aparência, porte e bravura; o gosto pela natureza, desporto e atividade física em geral; o colorido das ruas cheias de gente e o ambiente geral de animação e festa; os momentos de adrenalina quando fugimos do bicho; e também, como ecologista e amante dos animais, agrada-me o fato de se ter evoluído bastante na proteção dos touros de corda, produzindo legislação adequada. Ainda podemos melhorar nesse domínio.

É precisamente esta última questão que me levou a escrever sobre o assunto. Se o toiro de corda está razoavelmente protegido pela lei, o mesmo não se pode dizer quanto à grosseria e estupidez das pessoas. O desafio e a provocação do animal estão implícitos na tourada à corda e é nisso que ela assente, em grande parte. Aceito a tensão , esforço e stress a que é submetido o animal, encarando-o como se fosse uma espécie de “trabalho” a que o toiro tem de submeter-se para subsistir neste mundo, como a maioria de nós, tirando o José Castelo Branco e outras “socialites” do género. Consolo-me pelo fato do toiro ter proteção legal e ser bem cuidado durante todo o ano, vivendo em liberdade no mato, com os seus congéneres, em excelentes condições sendo bem cuidado e com belas vacas à disposição. Na verdade, é até uma vida invejável, se pensarmos no triste destino que espera tantos animais neste mundo.

Contudo, ainda assisto a muitos comportamentos que me desgostam nas touradas à corda e que só podem dever-se ao baixo nível de educação dos açorianos. Refiro-me a todos os comportamentos que atentam contra a dignidade do animal, nomeadamente, os 
pontapés, palmadas no focinho (não deixam de ser agressões…) atirar-lhe cerveja, pedras e outros objetos, cuspir-lhe para cima, etc. 

E acima de tudo, a estúpida mania, que se tornou moda há alguns anos, de forçar os toiros a cair na água, nas touradas à beira-mar. 

De peripécia engraçada e espontânea (todos nós já vimos toiros que gostam de se atirar ao mar e que até dão excelentes mergulhos, no melhor estilo) passou a ser obrigatório em alguns lugares, custe o que custar. É o caso das touradas no porto de S. Mateus, que me inspiraram a escrever este artigo. Nestas touradas, passou a ser obrigatório atirar o toiro para a água e, como nem sempre isso é fácil, sobretudo quando eles não estão para aí virados, o costume é empurrá-lo à força, normalmente recorrendo a um cabeço de amarração, o que resulta em quedas violentas, com risco para o toiro, devido à altura, ficando muitas vezes o animal semi-enforcado. 

Todos nós já vimos ou soubemos de toiros que morreram por terem caído ao mar, logo no momento ou mais tarde e, mais frequentemente vemo-los bastante aflitos, já que são maus nadadores, com pouca flutuação própria, mal mantendo as narinas à superfície. 

Em minha opinião este péssimo costume, que dá munição pesada aos chamados “anti-taurinos”, deveria ser proibido, através da legislação. Na prática, não sei bem como isso deveria ser feito mas creio que deveria partir do próprio ganadeiro e envolver a Polícia Marítima, que têm jurisdição sobre as zonas portuárias e balneares. 

Gostaria de ouvir outras opiniões sobre este assunto. 

POPEYE9700@YAHOO.COM

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cruz Vermelha Portuguesa - VERGONHA





Confrontada com a situação, a CVP proferiu as seguintes declarações: 


A Cruz Vermelha Portuguesa não organizou o espectáculo, mas uma das suas delegações vendeu bilhetes e recebeu parte das verbas!

E o espectáculo decorreu com a vergonhosa cumplicidade da CVP!

Uma singela homenagem às vítimas:  


Em memória dos 6 touros torturados na passada sexta-feira na Póvoa de Varzim que foram abatidos hoje, após 3 dias de tremenda agonia.