sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Paulo Rangel - Entrevista a Recordar!

Vêm aí as eleições europeias e este político - que está desajustado dos tempos modernos - quer continuar a representar Portugal na Europa! 

[Nota: Este indivíduo é uma péssima escolha para eurodeputado, independentemente de estar ligado seja a que partido político for.]

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

(Ciberactivismo) Envio de Mensagens ao Provedor do Telespectador da RTP



Engrosse ainda mais o processo mais volumoso do Gabinete do Provedor do Telespectador da RTP: o que regista opiniões contra a transmissão de touradas. 

Por favor, envie a mensagem abaixo sugerida (ou outra que lhe pareça apropriada), e divulgue esta iniciativa. (Evento no fb: https://www.facebook.com/events/191313777744788/ 

▼▼▼▼▼ MENSAGEM SUGERIDA ▼▼▼▼▼


Assunto: Programa do Provedor / RTP e a tauromaquia – Críticas e Sugestões

Exmo. Sr. Provedor,

Não posso deixar de me manifestar a propósito do programa Voz do Cidadão emitido em 18 de Janeiro (http://www.rtp.pt/play/p1300/e141093/voz-do-cidadao). Considero muito positivo o assunto “transmissão de touradas” ter merecido destaque e agradou-me escutar que, entre o que de mais significativo chegou ao Gabinete do Provedor, o processo mais volumoso é o que regista opiniões contra a transmissão de touradas. Porém, embora acreditando nas boas intenções e neutralidade de V. Exa., achei o programa tendencioso, com um descabido excerto a propósito das escolas de tauromaquia que me pareceu não mais ter visado do que promovê-las, e iníquo ao ponto de o tempo total das intervenções a favor da emissão de touradas ter sido mais do triplo do das contrárias.

Aproveito esta ocasião para transmitir a V. Exa o meu sentir e pensar sobre a postura da estação pública de televisão em relação à tauromaquia:

- A RTP deveria reger-se por uma ética que recusasse a emissão de espectáculos que comportam violência real (e fomentam o exercício de violência contra animais e pessoas). A Lei n.º 92/95 de 12-09 (na redação da Lei n.º 19/2002 de 21-07) proíbe expressamente “todas as violências injustificadas contra animais (..) infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal” (art.º 1.º, n.º 1). E embora esta mesma lei excepcione expressamente as touradas desta proibição, não o faz aduzindo que elas não são violentas (nem o poderia fazer, tendo em conta que as touradas implicam a inflicção de sofrimento cruel, intenso e prolongado a animais). Independentemente de as touradas serem legalmente permitidas em praças de touros, o tipo de violência que implicam deveria ser, para a RTP, um argumento com mais peso do que qualquer outro (seja ele qual for) e determinar a sua não transmissão;

- A RTP deveria respeitar os muitos portugueses e as muitas portuguesas que, tal como eu, sentem pela tauromaquia uma profunda repulsa - sentimento muito mais forte do que um simples “não gostar” -, abstendo-se de emitir espectáculos tauromáquicos;

- Sendo a tauromaquia um tema fracturante da sociedade portuguesa, a RTP, enquanto televisão do Estado, jamais deveria envolver-se promocional, logística e financeiramente na promoção, organização e exibição de touradas. Fazendo-o, deveria, no mínimo, ser imparcial e proporcionar à defesa dos animais e à oposição às touradas o mesmo apoio que presta à tauromaquia – mas nada disto acontece, numa televisão em relação à qual, nem mesmo quem decidir boicotá-la por abominar touradas, passa, por esse motivo, a ter direito à isenção de pagamento de contribuição audiovisual.   

Na expectativa de que V. Exa. considere este meu protesto provido de razão, apresento os meus melhores cumprimentos,
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